Sabem porque a carreira de professor está tão desvalorizada, principalmente em nosso país? Simples, não é viável para governo de nenhum Estado investir na educação e nos diversos profissionais dessa área, assim fica mais fácil para a classe dominante ter as pessoas sobre controle. Pensa bem, passam-se quase quinze anos na escola para se obter uma formação mínima. Diríamos então que estes 15 primeiros anos de vida, em que a criança, adolescente, jovem começa a desenvolver a capacidade de “dialogar, pensar, refletir, criticar, opinar, sugerir”, seria principalmente na escola que é o lugar do “suposto saber”, e o PROFESSOR como educador que é o responsável em instigar essa reflexão nos alunos, na maioria das vezes não o faz.
Motivos? Ixi, Vários! Primeiro a concepção de "escola nova" disseminada durante as últimas décadas ocasionou a inversão dos valores existes dentro do ambiente escolar. Segundo, existe uma grade curricular, obrigada a ser seguida, mecanizada, para ocupar a mente dos estudantes com outras coisas que na maioria das vezes nem serão utilizadas. Terceiro, a superlotação das salas (como bem esboça a charge acima) e a evasão progressivo dos profissionais da área, enfim, entre esses e outros não há suportes físicos, psicológicos, muito menos financeiros. Conclusão: Profissionais frustrados e desmerecidos, alunos na maioria das vezes reflexo da respectiva instituição, e a ideologia espalhada por todo lado, de que a escola é o lugar que forma cidadãos (discurso puramente político).
No entanto, poucos param para pensar, “cidadãos esses que, A CLASSE DOMINANTE ALMEJA FORMAR”, pessoas SUBORDINADAS.
Por isso é necessário mesmo diante desse cenário de desvalorização que a educação vem sofrendo, levantar verdadeiros PROFESSORES dispostos a poderem contribuir positivamente para desenvolver o espírito critico, mesmo que em uma minoria de alunos, para que no futuro, essas sementinhas que foram e estão sendo plantadas, tragam bons frutos e floresçam.
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